Ok, próximo. Só que o conceito de proximidade é bastante relativo. Quando a gente olhava para o vulcão lá da cidade, até parecia que era pertinho mesmo (e baixinho!). Só parecia! Hunf!
Depois do café da manhã do nosso segundo dia na ilha, fomos até a gerente do nosso hotel. Estávamos pensando em comprar um passeio até o vulcão, com guia e tudo. Custaria 20 mil pesos chilenos um passeio de 3 horas, aproximadamente.
Mas a gerente garantiu que era possível fazer isso a pé, que não era longe e que valeria a pena. Resolvemos seguir o conselho dela, que nos ensinou como chegar até a trilha.
Antes, passamos no centrinho para almoçar no restaurante de uma tiazinha bastante simpática - farei um post sobre o restaurante em breve - e também ao mercadinho, comprar suprimentos para o dia! Vai que a gente se perde no caminho, né?! Compramos água e bolacha e metemos o pé!
Com o mapinha do hotel, seguimos a pé até sair de Hanga Roa, passando pertinho de uma das cabeceiras do aeroporto. Não foi muito difícil achar o início da trilha, embora não tenha muitas placas neste começo. Pedimos informação para um morador.
Caidão antes da trilha |
Entrada secreta para a trilha |
Uma vez na trilha, ficou bastante fácil. O início dela é muito bem sinalizado e marcado com pedrinhas.
Seguindo em frente, não há mais marcações como no início e a trilha fica mais avacalhada, mas ainda assim é muito difícil se perder porque a mata não é muito fechada e o caminho fica bem visível, além das plaquinhas do tipo "você está aqui", que aparecem de tempos em tempos.
Você está aqui! |
A subida não é muito íngreme, o que torna o percurso mais longo até o topo.
No caminho, passamos por dentro de 2 miniflorestas.
Graças a algum ser iluminado, havia na trilha 2 pontos de descanso, com banquinhos.
O primeiro, dentro dessa "florestinha", tinha uma vista linda. Ficamos lá uns 15 minutos antes de continuar a subida e foi onde paramos para comer quando fizemos o caminho de volta.
Florestinha |
Visão do paraíso |
Quanto mais subíamos, mais bonita era a vista lá longe. Certeza que o passeio de ônibus - tem uma estradinha não muito longe da trilha que permite o acesso de veículos - não teria a metade da beleza (e da graça!) que vimos indo pela trilha.
Hanga Roa láááááá embaixo |
Quando eu já estava morreeeeendo de cansada e começando a ficar brava com a mulher do hotel (do tipo: "perto é a cara delaaaaaaa!!!"), avistamos o segundo ponto de descanso. Dessa vez, sem sombra nenhuma, muita mancada!
Mancada do dia. |
Não ficamos muito ali. Queríamos mesmo é chegar logo! Continuamos a subida até avistar a melhor coisa daquele dia: uma cerquinha de madeira! Afff! Só faltava chegar lá e ter um aviso: Mais 10 km de subida! hehehehe. Graças a Deus não tinha plaquinha, era mesmo a cratera!
Cratera Rano Kau |
O Rano Kau tem a maior cratera da ilha, com 1,6 km de diâmetro e é a única que tem água, vinda de um lençol freático, no seu interior. Não se sabe ao certo sua profundidade.
Voltamos a Hanga Roa só no finalzinho da tarde, a tempo de ver o pôr do sol lá de perto do hotel mesmo. E foi lindo, pra variar.
Sem dúvidas foi um dos melhores passeios que fizemos na ilha. Bastante cansativo, voltamos só o pó, mas valeu muito a pena!
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